Como todos sabem o Natal é o época de amor, família, partilha e de todas as coisas boas que podem existir.
Este foi sem dúvida um natal especial. Não só por ser o terceiro natal do Simão e o primeiro da Alícia mas também porque a nossa pikachu mais pequenina resolveu pregarmos um susto.
Na semana que antecede o Natal, a D.Pipoca resolveu que estava na hora de ficar doentinha. Resolver apanhar uma qualquer virose que o mano trouxe, tipo carrapato, da escola com ele. Começou por ficar com ranhocas, muitas ranhocas. Depois como a ranhoca era muita, começou a "escorrer" para trás e começou a ficar com muita tosse... Pensamos que seria uma mera constipação, falamos com a Drª.F e decidimos que antes que evoluísse para algo mais grave acharíamos uma fisioterapeuta da respiração para avaliar a Alícia porque ela estava sempre a engasgar-se com a expectoração e não estava a ser fácil a amamentação.
A Drª veio cá a casa, auscultou a bebecas, viu que não havia nada nos pulmões. Era apenas ranho. Explicamos-lhe como fazíamos limpeza nasal com soro e ela ensinou-nos outra técnica para ajudar na limpeza posterior.
Nos dois dias seguintes continuava tudo igual, até que no sábado dia 23, o dia em que chegavam os avós para vir passar no Natal connosco, a pipoca piorou. Começou a ficar com covinhas do peito.. 😭
Bem ligamos para a saúde24 e fomos encaminhados para o hospital de referência para a pipoca ser vista e despistar a Dona Bronquiolite.
Na primeira ida ao hospital, viemos de lá com o diagnóstico de uma mera constipação, que não havia realmente nada nos pulmões. Essa noite foi a pior de todas. Só dormi porque a pipoca dormiu comigo. Engasgou-se tantas vezes com a expectoração. 😢
No dia 24 voltamos às urgências e aí sim já havia expectoração nos pulmões.. Tivemos de fazer ventilan e controlar o que a pipoca comia. Para isso tivemos de tirar leitinho, porque ela não conseguia puxar na maminha, cansava-se muito. Por pouco não ficamos internadas. Custou-me horrores...
Felizmente já está melhor, ainda tem ranhocas e tosse mas não que se posso comparar.
Fogo, que raio de Natal... Sempre com o coração nas mãos...
Por aí, muitos sustos destas?
Inês Leite Rocha
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