Terrible Two

Terrible Two ou em português os Terríveis 2 anos... Este é um fantástico tema para um post fantástico.

Como já vos tinha falado anteriormente (ver aqui), o bebé S. entrou na fase das famosas birras. Nunca pensei que os “terrible two” começassem ainda antes dos 2 anos e que durassem tanto tempo.

Tenho tentado pesquisar bastante sobre o assunto, até porque nesta fase o mais comum é ouvirmos que os miúdos são indisciplinados e malcriados, que os pais não têm mão neles, que fazem tudo o que querem dos pais, blá blá blá...

Acho uma estupidez de todo o tamanho que as pessoas “externas” ao ambiente familiar das crianças tentem opinar sobre o que não sabem... Amigos tenham juízo... Se existe alguém que sabe entender os filhos são os pais...

Eu sei que neste momento as birras são uma chamada de atenção, mas também podem ser um sinal de frustração. Na última consulta com a pediatra do bebé S., a Drª.F, falamos sobre a maneira com ele estava a reagir ao “Não” e como ficava chateado quando o brinquedos não faziam o que ele queria. Ela disse-nos que ele está numa fase em que não sabe lidar com a frustração e não podia estar mais certa.

As birras do bebé S. intensificaram a cerca de 2/3 semana. Como pais de primeira viagem estamos a tentar lidar com as birras da melhor forma que sabemos. Tentamos manter a calma e a tranquilidade mas às vezes, acreditem, que não é fácil.

Tentar chamar a atenção de um bebé de 18 meses, que não entende o porquê de não poder fazer isto ou aquilo só porque se pode magoar ou simplesmente porque não pode, não é fácil. Tentar explicar-lhe que quando lhe chamamos a atenção não nos pode bater, nem puxar os cabelos (coitada de mim que tenho mais cabelo que o meu marido) e muito menos morder é uma verdadeira missão.


Sei que existe uma parte boa nas birras, sabem qual é? É o sinal de que o meu filho está a crescer, que já tem vontade própria que nem sempre vai de acordo com a vontade/desejo dos pais (nem sempre... estou a ser tão simpática), que já tem desejos e opiniões próprias e que já começa a ser uma pessoazinha independente da mãe e do pai. A realidade é que o bebé S. está a ficar um homem.

Inês Leite Rocha





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